Estamos em uma maratona de celebração dos 20 anos da queda do muro de Berlim. Mas a história não terminou quando o muro caiu e o comunismo soviético ruiu. Francis Fukuyama errou ou ao menos se precipitou na previsão. No seu ensaio clássico "O Fim de História", de 1989, ele argumentou que nenhum sistema com credibilidade sobreviveria ao modelo político e econômico praticado pelos EUA e outros países ocidentais. Para Fukuyama, a história passaria a ser uma corrida dos países para recuperar o tempo perdido e concretizar o modelo vitorioso. Afinal, por esta visão, a queda do muro em 9 de novembro de 1989 simbolizou o triunfo da democracia liberal do livre mercado sobre seu último rival ideológico, o comunismo.
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