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terça-feira, 9 de junho de 2009

JABUTICABA

Nome científico: Myrciaria cauliflora Família: Mirtáceas Nome comum: jabuticabeira, jaboticaba, jabuticaba-preta Origem: Brasil – Mata Atlântica Descrição e característica da planta: a árvore pode chegar a 15 metros de altura e o seu tronco é liso. As folhas são vermelhas no início e tornam-se verdes com a idade. As flores são brancas e formadas diretamente no tronco e nos galhos, formando tufos de várias flores. Em geral, floresce duas vezes ao ano: de julho a agosto e de novembro a dezembro. Os frutos arredondados são de coloração verde, durante o seu desenvolvimento, e roxo-escuro ou frutos desenhados por finas estrias de cor carmim, quando maduros. A polpa é esbranquiçada e bem doce e envolve uma ou mais sementes. O tamanho dos frutos, das sementes e o teor de açúcar variam com as variedades. A variedade mais cultivada e conhecida é a Sabará, porque os frutos são mais apreciados e doces. Embora muito rara, existe jabuticaba branca, onde os frutos novos são verde-escuros como as jabuticabas comuns e depois vai clareando até verde bem claro, quando estão maduros. Em geral, a maturação ocorre cerca de um mês após o florescimento e os frutos cobrem quase totalmente a superfície do tronco e dos galhos. O período de colheita é por alguns dias. A jabuticabeira se desenvolve e frutifica bem em solos profundos, ricos em matéria orgânica, boa disponibilidade de água durante o ano e não tolera solos encharcados. O crescimento é lento, principalmente nos primeiros anos. A propagação pode ser por sementes, enxertia e alporquia. Plantas provenientes de sementes apresentam bom vigor e grande longevidade, mas o início da primeira frutificação é muito demorado, podendo passar os 15 anos após o plantio de mudas. Quando enxertadas, as plantas frutificam com 7 a 10 anos de idade. A alporquia é interessante porque pode reduzir o tempo para 3 a 5 anos o início de produção comercial. A alporquia é uma técnica usada para enraizar ramos com diâmetro de 1,5 a 2,5 centímetros, na própria planta que já esteja frutificando, pela retirada de um anel da casca. Depois cobre-se o local com musgo úmido ou terra úmida e protege-os com um plástico para não secar. A adição de um hormônio de enraizamento, o ácido indol butílico, no local do corte, favorece o enraizamento. A formação de raízes ocorre no período de 40 a 60 dias. Ao constatar a emissão de raízes, apalpando-se o local, deve-se cortar o ramo logo abaixo, retirar o plástico, plantar num substrato rico em matéria orgânica e manter em local que propicie bom desenvolvimento. Em geral, as plantas propagadas por alporquia têm menor longevidade em relação a outros métodos de propagação. Produção e produtividade: a jabuticabeira é encontrada com freqüência nos quintais, nas chácaras, nos sítios e fazendas em praticamente todos os estados brasileiros, mas é mais comum nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e no Paraná. A jabuticaba, embora muito popular, não é comercializada em grande quantidade pela dificuldade na colheita e a necessidade de ser consumida logo, porque é muito perecível. Na geladeira, pode ser conservada por 2 a 3 dias. Utilidade: os frutos são muito saborosos e consumidos principalmente ao natural ou na forma de geléias, doces, licores e vinhos. A jabuticaba é rica em vitaminas do complexo B, principalmente B2 e niacina, em vitamina C, em ferro, fósforo e cálcio. Há indicações do uso da casca da árvore para fins medicinais.

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